24/06/24

TESOURO DE NOBREZA (XXVIII)

Armas das famílias (XII).

Do Tesouro de nobreza (1675):

Confira-se a postagem introdutória no que diz respeito às descrições e aos critérios de edição.

Folha 59 – 1. Leais; 2. Berredo e Revoredo; 3. Pitas; 4. Amorim; 5. Castro do Rio; 6. Fafes; 7. Minas; 8. Corelha; 9. Matas; 10. Gançoso; 11. Lagarto; 12. Oliva.

1. Os Leais trazem em campo vermelho dois lebréus de prata, coleirados de azul, acompanhados de sete estrelas de ouro de oito raios, postas em orla; timbre: um dos lebréus. Albergaria menciona-os no apêndice, mas não dá as suas armas.

2. Os Berredos e Revoredos trazem "em campo azul um baluarte de prata, ardendo em fogo, assentado sobre ũa rocha de sua cor; timbre: o mesmo baluarte".

3. Os Pitas trazem "ũa onça rompente de prata, armada d'ouro de vermelho e gotada de sangue, em campo vermelho, orlada de crescentes azuis com as pontas para baixo em campo de ouro; timbre: meia onça de prata, gotada armada de vermelho, com um dos crescentes da orla das armas nas mãos, como que a despedaça". Estas armas foram concedidas por Dom Sebastião a Sebastião Gonçalves Pita em 1569. Na carta de brasão, descrevem-se assim: "o campo vermelho e ũa onça rompente de sua cor, armada d'ouro, com ũa bordadura d'ouro, cheia de crescentes de luas d'azul; e elmo de prata cerrado, guarnecido d'ouro; paquife de prata e vermelho e ouro e azul; e por timbre, meia onça, gotada de vermelho, com ũa das crescentes de lua nas mãos, como que a espedaça". Portanto, Coelho é que diverge.

4. Albergaria menciona os Amorins e dá as suas armas no apêndice, que Coelho não traduz: "Cinco cabezas de moros en campo rojo, tocadas de plata, barbas de oro y rostros encarnados". Por timbre, um braço armado de prata, segurando uma das cabeças pelo cabelo.

5. Os Castros do Rio trazem "nove torteaus de púrpura, cada três em faixa, com dois rios azuis, ondados do primeiro em campo de prata; timbre: um cavalo marinho nascente de ũa onda de rio". Estas armas foram concedidas por Dom Sebastião a Diogo do Castro do Rio em 1561. Na carta de brasão, descrevem-se assim: "o campo de prata e duas faxas d'água ondadas, antre nove arruelas de púrpura; elmo de prata aberto, guarnido d'ouro; paquife de prata e púrpura e prata e azul; e por timbre um cavalo marinho de sua cor, que a metade sai do elmo, cercado de ũa onda d'água".

6. Os Fafes trazem "escudo partido em pala: no primeiro, xaquetado de ouro e vermelho de três peças em pala; e no segundo, xaquetado das mesmas peças de prata e azul azul e prata; timbre: um sol de ouro". Coelho converge.

7. Os da Mina trazem "três cabeças bustos de negros em roquete, com colares de ouro ao pescoço e arrecadas em as orelhas e narizes; timbre: ũa das cabeças um dos bustos". Coelho é que diverge.

8. Os Corelhas trazem "em campo vermelho ũa torre de prata, lavrada de negro, entre dois lebréus do mesmo trepantes, com coleiras azuis, guarnecidas d'ouro, e em cima da torre ũa donzela que aparece dos peitos para riba, toucada cabelos de ouro e vestida de azul; timbre: um dos lebréus das armas passante". Coelho é que diverge.

9. Os Matas trazem um "escudo de ouro com três matas verdes, floridas de azul e branco vermelho em roquete; timbre: ũa delas". Estas armas foram concedidas por Dom Filipe II a Luís Gomes da Mata em 1606. Na carta de brasão, descrevem-se assim: "o campo d'ouro e três matas verdes floridas; e elmo de prata aberto, guarnecido d'ouro; paquife de ouro e verde; e por timbre outra mata florida".

10. Os Gançosos trazem "em campo vermelho ũa cruz de prata chã entre quatro caldeiras de ouro, faixadas cada ũa com duas faixas negras, e outra caldeira do mesmo ao pé; timbre: dois braços vestidos de vermelho com ũa das caldeiras das armas nas mãos". Coelho é que diverge.

11. Os Lagartos trazem "em campo de prata três lagartos verdes em faixa, matizados de ouro; timbre: um dos lagartos".

12. Os Olivas trazem um "escudo verde com um pé ondado de prata e azul e nele um leão de ouro rompente, armado de negro vermelho, atravessado pelo peito e cortado com meia lança de sua cor, ferro ensanguentado; timbre: um homem nascente, vestido de vermelho verde, com o pedaço da lança na mão". Estas armas foram concedidas por Dom Sebastião a Lourenço de Oliva em 1564. Na carta de brasão, descrevem-se assim: "o campo verde e um leão d'ouro rompente, atravessado com uma metade de lança de sua cor per antre as espáduas, que lhe saiu o ferro à barriga, armado de preto, gotado de sangue, junto de ũa ribeira que vai pelo pé do escudo; o elmo de prata cerrado; guarnido d'ouro; paquife d'ouro e verde; e per timbre um meio homem vestido de vermelho com a outra metade de lança, enristada na mão". Portanto, Coelho é que diverge.

Folha 60 – 1. Giraldes de Florença; 2. Liras, Leis e Lis; 3. Bravos; 4. Viveiros; 5. Anhais; 6. Cisneiros; 7. Mendes de Tângere; 8. Avinhal; 9. Landim; 10. Girões; 11. Padilhas; 12. Gonçalves de Antão Gonçalves.

1. Os Giraldes de Florença trazem "em campo de prata um leão rompente negro, armado de azul vermelho, coroado de ouro; timbre: o mesmo leão". Coelho é que diverge.

2. Os Liras, Leis e Lises trazem "cinco coticas azuis em banda em campo d'ouro; timbre: meio leão de ouro, acoticado e armado de azul".

3. Os Bravos trazem "em campo azul, castelo xaquetado de ouro e azul, plantado sobre ondas azuis e prata, a porta do castelo negra e um leão de ouro rampante nela e no meio do castelo um escudo azul com três flores de lis de ouro e sobre as torres duas águias de ouro com as asas estendidas". Por timbre: o leão. Coelho é que diverge.

4. Os Viveiros trazem "esquartelado: no primeiro e quarto, três montes verdes em campo d'ouro e de cada um sai ũa mata de urtigas de sua cor e ao pé deles ũas ondas de água; no segundo e terceiro, as armas dos Gusmães; timbre: ũa pega de sua cor com um ramo das armas no bico". Albergaria dá as armas dos Biveiros, ao passo que aqui Coelho pinta as armas dos Viveiros de Alenquer.

5. Os Anhaias trazem "em campo de ouro cinco coticas vermelhas em banda. Timbre: um lobo passante vermelho".

6. Os Cisneiros trazem um "escudo partido em pala terciado em mantel: o primeiro dividido em faixa e na parte superior na primeira parte, três cisnes de prata, armados de ouro e com coleiras do mesmo; e na inferior, em campo vermelho cinco flores de lis de prata; e na segunda parte do escudo, em campo de prata três barras palas vermelhas; timbre: um dos cisnes". Coelho é que diverge.

7. Os Mendes de Tânger trazem "em campo azul ũa porta com duas torres de prata, lavradas de negro, com um pé vermelho, partido em pala: no primeiro, ũa cabeça de mouro, toucada de prata, cortada em sangue; e no segundo, três lanças de sua cor com os ferros de prata, postas em pala em roquete faixa; timbre: a mesma cabeça”. Estas armas foram concedidas por Dom Manuel I a Manuel Mendes de Tânger em 1520. Na carta de brasão, descrevem-se assim: "em campo azul ũa porta com duas torres de prata, lavradas e frestas de preto, e ũu pee de vermelho com ũa cabeça de mouro toucada de branco, cortada em vermelho, e três lanças de sua color em pal e em roquete; elmo de prata çarrado; paquife de prata e azul; e por timbre a mesma cabeça das armas". Portanto, Coelho é que diverge.

8. Os Vinhais trazem "em campo de ouro três chibrones ou asnas xaquetadas de prata e negro de dez peças; timbre: dois ramos verdes de parras com dois razinhos racimos de ouro".

9. Os Landins trazem "em campo de prata ũa faixa vermelha e ũa cabeça de leão do mesmo em cima; timbre: a cabeça do leão entre duas asas de águia d'ouro".

10. Os Girões trazem um "escudo partido em pala e faixa e, à parte de riba, as armas de Castela e Leão de suas cores reais, e em baixo, em campo de ouro três girões vermelhos gironado de ouro e vermelho de oito peças; timbre: o leão com um girão de ouro na espádua". Coelho é que diverge.

11. Os Padilhas trazem "três pás ou sartenejas de prata com os cabos de ouro em campo azul e em torno delas nove meias luas de prata com as pontas para baixo; timbre: águia negra volante". Coelho é que diverge.

12. Albergaria menciona os Gonçalves de Antão Gonçalves e dá as suas armas no apêndice, que Coelho não traduz: "En campo verde, banda de plata y sobre ella dos leones de púrpura rompientes, armados de rojo; y por timbre medio león del escudo con una cotiza de plata en banda". Coelho converge.

Folha 61 – 1. Azambujas; 2. Matela; 3. Leão; 4. Vilhegas; 5. Cacena; 6. Catela e Cacela e Calaça; 7. Bembos; 8. Madureiras; 9. Cabedos; 10. Cide de Vivar; 11. Colaços de João Álvares Colaço; 12. Lopes.

1. Os Azambujas trazem "em campo de ouro quatro bandas vermelhas; por timbre, um selvagem nascente, coberto de cabelos de ouro, com um pau-do-brasil aos ombros, asido de ambas as mãos".

2. Os Matelas trazem "em campo de prata ũa faixa vermelha e um chefe endentado de três peças do mesmo e sobre cada dente ũa moleta de ouro; timbre: um braço armado com duas esporas bastardas de ouro com as correias vermelhas na mão".

3. Os Leões trazem "um leão vermelho em campo de prata e por orla oito aspas d'ouro em campo vermelho". Timbre: o leão nascente.

4. Os Vilhegas trazem "cruz negra, florida e vazia do campo de prata, em torno dela orla do mesmo com oito caldeiras negras com duas cabeças de serpes verdes em cada asa, no cabo delas; timbre: dois braços armados com ũa das caldeiras das armas nas mãos".

5. Os Cacenas trazem "em campo de ouro um crescente de lua vermelho com as pontas para baixo em o alto do escudo e no restante três faixas negras; timbre: meio leão aleopardado de ouro, armado de vermelho, com o crescente das armas nos peitos".

6. Os Catelas, Cacelas e Calaças trazem "um leão azul rompente, armado de vermelho, em campo de prata". Timbre: o leão nascente.

7. Os Bembos trazem "em campo azul ũa asna de ouro entre três rosas do mesmo em roquete; timbre: meio cavalo branco hipogrifo e as asas de ouro azuis". Numa carta de brasão de 1583, o timbre está pintado de ouro.

8. Os Madureiras trazem esquartelado: o primeiro e quarto de vermelho com um leopardo de ouro, armado e lampassado de vermelho; o segundo e terceiro de vermelho com uma flor de lis de ouro; timbre: o leopardo. No apêndice, Albergaria dá-lhes "escudo a cuartel: en el primero y último, seis roeles de oro en campo rojo; y en los otros un perrillo pardo en campo de plata con una flor de lis azul, delante de las manos".

9. Albergaria menciona os Cabedos e dá as suas armas no apêndice, que Coelho não traduz: "En campo rojo tres calderas de plata y parte el escudo una bandera de plata, lanza de oro y hierro de su color, y a la parte izquierda tres flores de lis de oro en campo azul". Por timbre, um braço vestido de vermelho com uma das caldeiras na mão.

10. Albergaria menciona os Cides de Vivar e dá as suas armas no apêndice, que Coelho não traduz: "Escudo partido en faja: el de la parte diestra superior, partido en pala, en el primero cuartel de Castilla y León con sus colores reales y el segundo de oro con cuatro palas rojas; y la segunda del escudo, una encina verde con raíces de plata y frutos de oro en campo rojo y un león de oro; y el mismo por timbre con un ramo en las manos".

11. Os Colaços de João Álvares trazem em campo vermelho uma banda azul, carregada de um leão de ouro, armado e lampassado de vermelho e posto no sentido da banda, entre dois pinheiros verdes, perfilados e frutados de ouro; timbre: o leão nascente com um ramo de pinheiro na mão.

12. Os Lopes trazem "em campo azul ũa palmeira d'ouro e nela um corvo passante com as asas estendidas; timbre: o mesmo corvo, que intenta voar com um ramo de palma no bico". Estas armas foram concedidas por Dom Afonso V a João Lopes em 1477. Na carta de brasão, descrevem-se assim: "ũu escudo azul e ũa palmeira d'ouro nele, com ũu corvo pousante na dita palmeira com as aas tendidas".

22/06/24

TESOURO DE NOBREZA (XXVII)

Armas das famílias (XI).

Do Tesouro de nobreza (1675):

Confira-se a postagem introdutória no que diz respeito às descrições e aos critérios de edição.

Fólio 56 – 1. Proenças; 2. Galhardos; 3. Tourinhos; 4. Pegados; 5. Cirnes; 6. Barbanças; 7. Arcos; 8. Boteto; 9. Refoios; 10. Pretos; 11. Castanheiras; 12. Rodrigues de Martim Rodrigues.
Fólio 56 – 1. Proenças; 2. Galhardos; 3. Tourinhos; 4. Pegados; 5. Cirnes; 6. Barbanças; 7. Arcos; 8. Boteto; 9. Refoios; 10. Pretos; 11. Castanheiras; 12. Rodrigues de Martim Rodrigues.

1. Os Proenças trazem "escudo partido em pala: o primeiro, águia negra de duas cabeças, armada d'ouro, em campo verde; o segundo, em campo azul cinco flores de lis de ouro em aspa; timbre: meia águia das armas com ũa só cabeça e bicada de ouro".

2. Os Galhardos trazem "em campo vermelho um leão-pardo de ouro passante com ũa flor de lis do mesmo na cabeça, posta no alto; timbre: o mesmo leão".

3. Os Tourinhos trazem "em campo verde um touro passante vermelho, cornos de prata e unhas d'ouro; timbre: o mesmo touro".

4. Os Pegados trazem "campo de ouro com quatro coticas vermelhas em banda; timbre: três setas em roquete, atadas com um cordel vermelho, hástias de ouro e ferros de prata e penas vermelhas".

5. Os Cirnes trazem "em campo de prata um cirne branco sobre água e um chefe de azul com sete três estrelas d'ouro de oito pontas; timbre: o mesmo cirne das armas". Coelho é que diverge.

6. Os Barbanças trazem "em campo de ouro cinco escudinhos vermelhos em aspa; timbre: meia águia de ouro, armada de vermelho, com um escudinho das armas nos peitos".

7. Os Arcos trazem "em campo de ouro um sagitário, a parte de cavalo de negro, arco vermelho em a mão esquerda, seta de prata e ferro de sua cor, com a corda e penas verdes, como que quer tirar, e ele nu, de cor de homem; timbre: o mesmo". Estas armas foram concedidas por Dom João II a João Fernandes do Arco em 1485. Na carta de brasão, descrevem-se assim: "em este escudo, do qual escudo é o campo d'ouro e nele ũu sagitário, a saber, a metade que é homem branco e a metade que é cavalo preto, e o arco de metades, a saber, a costa de prata e o de dentro dele vermelho, com as empolgueiras negras e a corda de prata e a frecha verde e branca e o ferro preto". Portanto, pouca divergência.

8. Os Botetos trazem um "escudo esquartelado: ao primeiro e último dos Meneses e nos outros dos Barretos; timbre: meio mouro vestido de ouro, forrado de arminhos e toucado de prata; barba larga, meios braços nus e na mão direita ũa pedra, como que tira com ela".

9. Os Refoios trazem "em campo de prata quatro palas vermelhas; timbre: dois pés de águias de ouro com um bastão de prata entre quatro penachos vermelhos".

10. Os Pretos trazem "escudo esquartelado: o primeiro composto de seis palas de ouro e azul; o segundo xaquetado de ouro e azul de seis peças em faixa; timbre: um braço de negro nu com um bastão de ouro na mão".

11. Os Castanheiras trazem "em campo vermelho três bandas de arminhos; e timbre: dois ramos de castanheiro em aspa com os ouriços de ouro".

12. Os Rodrigues de Martim Rodrigues trazem "em campo de ouro cinco flores de lis vermelhas em aspa e no alto do escudo ũa cruz do mesmo, vazia e florida em campo vermelho; timbre: meio leão rompente de ouro, armado de vermelho, com ũa das flores de lis na espádua".

Fólio 57 – 1. D’Outiz; 2. Revaldo; 3. Serras; 4. Lúcios; 5. Nobres; 6. Afonsos de Jorge Afonso; 7. Varejão; 8. Dutras; 9. Tições; 10. Guerreiros; 11. Alarcão; 12. João de Figueiredo.
Fólio 57 – 1. D'Outiz; 2. Revaldo; 3. Serras; 4. Lúcios; 5. Nobres; 6. Afonsos de Jorge Afonso; 7. Varejão; 8. Dutras; 9. Tições; 10. Guerreiros; 11. Alarcão; 12. João de Figueiredo.

1. Os de Outiz trazem "em campo de ouro seis tortas ou roeles vermelhos em duas palas; timbre: ũa cabeça de drago de ouro vermelha, armada do mesmo, com ũa das ruelas na testa". Coelho converge.

2. Os Revaldos trazem "um grifo passante de ouro negro, rajado de negro ouro, em campo azul; timbre: o mesmo grifo das armas". Coelho converge.

3. Albergaria menciona os Serras e dá as suas armas no apêndice, que Coelho não traduz: "en campo rojo, torre de plata con tres entre dos cabezas de sierpe en lo alto movientes de los flancos, entre un árbol y una flor de lis de oro asentada en un monte verde; y por timbre un brazo vestido de rojo con espigas en la mano". Anselmo Braamcamp Freire na Armaria portuguesa (1908) segue Coelho.

4. Os Lúcios trazem "em campo azul ũa ribeira de prata em banda, pela qual sobe um peixe lúcio de sua cor, entre dois leões de ouro, armados de vermelho azul, batalhantes; timbre: um dos leões das armas com o peixe na mão". Coelho faz a água escorrendo para as bocas dos leões, que a bebem.

5. Os Nobres trazem em campo vermelho uma torre de prata, assente num mar do mesmo e azul, e uma cabeça de mouro toucada de prata e vermelho, boiando junto à porta; timbre: um braço armado de prata com a mão agarrando uma cabeça do mesmo pelo cabelo.

6. Albergaria menciona os Afonsos de Jorge Afonso e dá as suas armas no apêndice, que Coelho não traduz: "Escudo partido en pala: en el primero, una torre de plata, labrada de negro, en campo verde y, sobre ella, media águila negra de dos cabezas extendida con los picos de oro; en el segundo, león rojo en campo de plata". Por timbre: o leão nascente. Coelho converge.

7. Albergaria menciona os Varejões e dá as suas armas no apêndice, que Coelho não traduz: "En campo azul rojo, castillo de plata sobre agua, entre dos estrellas de seis cinco puntas y en lo alto una bandera de plata; un brazo azul armado de plata, que sale por una tronera, con un tronco de oro su color en la mano; y por timbre el mismo brazo". Braamcamp segue Coelho, mas dá seis raios às estrelas.

8. Os Dutras trazem "em campo azul três besantes d'ouro em roquete e em cada um três gotas negras; timbre: um abutre de sua cor, armado de ouro". Coelho é que diverge.

9. Os Tições trazem em campo azul uma torre coberta de prata, firmada em ponta e carregada de dois tições acesos de sua cor junto à porta; timbre: um braço vestido de azul com a mão empunhando um dos tições.

10. Os Guerreiros trazem em campo vermelho um leão de ouro, empunhando uma espada levantada de prata, guarnecida e empunhada de ouro; timbre: um braço armado de prata, empunhando a espada.

11. Os Alarcões trazem "em campo vermelho ũa cruz de ouro hueca, floretada, e por orla em campo vermelho azul oito aspas d'ouro; timbre: a cruz um leão nascente vermelho". Coelho converge.

12. "Os descendentes de João de Figueiredo trazem por acrescentamento a suas armas em campo azul ũa torre de prata, guarnecida de negro, com portas e frestas vermelhas e quatro bandeiras de prata, em cada ũa sua cruz de Cristo, levantadas sobre a torre. E por timbre a mesma torre". Estas armas foram concedidas por Dom João III a João de Figueiredo em 1528. Na carta de brasão, descrevem-se assim: "o campo meo partido em pala: o primeiro d'azul e ũa torre de prata com as portas e frestas lavradas de vermelho e com quatro bandeiras de Cristos, com as varas d'ouro, em cada canto sua; e a outra parte de vermelho com cinco folhas de figueira verdes, perfiladas d'ouro, em aspa; elmo de prata aberto; paquife de prata e azul e d'ouro e vermelho; e por timbre a mesma torre com as bandeiras".

Fólio 58 – 1. Couros; 2. Botafogo; 3. Do Pó; 4. Azinhal; 5. Espíndolas; 6. Soares de Toledo; 7. Contreiras; 8. Duarte Pacheco; 9. Da Grã; 10. Tibaus; 11. Nicolau Coelho; 12. Patalim.
Fólio 58 – 1. Couros; 2. Botafogo; 3. Do Pó; 4. Azinhal; 5. Espíndolas; 6. Soares de Toledo; 7. Contreiras; 8. Duarte Pacheco; 9. Da Grã; 10. Tibaus; 11. Nicolau Coelho; 12. Patalim.

1. Os Couros trazem um "escudo de prata, gotado de sangue, e nele ũa serpe de sua cor, ferida nos peitos, envolta em dois braceletes azuis, postos em aspa, mordendo em um deles; timbre: meio braço vestido de azul e na mão ũa manopla com ũa cabeça e garganta de serpe, cortada em sangue". Coelho converge.

2. Os Botafogos trazem uma torre de prata, lavrada, aberta e iluminada de negro, lançando fogo pelas frestas; timbre: a torre.

3. Os do Pó trazem "em campo de prata um leão de púrpura, armado de vermelho e agachado para saltar com o rabo revolto entre as pernas; orla vermelha com oito aspas de prata; timbre: o mesmo leão das armas com ũa aspa na espádua". Coelho converge.

4. Os Azambujais (e não Azinhais) trazem "em campo de prata um azambujeiro ou azambuja de sua cor com o pé azul e ũa adarga de ouro vermelha, guarnecida de vermelho ouro, pendurada na árvore; timbre: um ramo do azambujeiro". Estas armas foram concedidas por Dom João III a Gaspar Pacheco do Azambujal em 1554. Na carta de brasão, descrevem-se assim: "ũu escudo de prata com ũu azambujeiro de sua cor, afirmado em ũu pee d'azul, e no tronco dele, pendurada, ũa adarga d'ouro, guarnida de vermelho; elmo de prata sarrado, guarnido d'ouro; paquife de prata e verde e ouro e azul; e por timbre ũu ramo do mesmo azambujeiro". Portanto, Coelho é que diverge.

5. Os Espíndolas trazem "em campo de ouro ũa faixa xaquetada de prata e vermelho pelo largo e sobre ela ũa espínola ou barrena vermelha, à maneira de flor de lis; e por timbre um ramo de espinhas vermelho, florido de verde uma águia nascente negra, coroada de ouro". Coelho converge nas armas e diverge no timbre.

6. Os Soares de Toledo trazem "em campo vermelho duas almarraxas ou albarradas de ouro de duas asas cada ũa, cheias de açucenas brancas abertas, entre ũa banda de ouro, que sai de duas cabeças de serpes do mesmo, armadas de azul vermelho; timbre: ũa delas". Coelho é que diverge.

7. Os Contreiras trazem três palas azuis em campo de prata; timbre: uma aspa azul.

8. Os Pachecos de Duarte Pacheco trazem um "escudo vermelho e nele cinco coroas de ouro em quina; orla branca, ondeada de azul, verde com oito castelos cobertos de madeira verdes ouro, armados em água sobre dois um navios rasos cada um; cercam este escudo sete estandartes mouriscos por troféu, três dois vermelhos, dois brancos amarelos e dois azuis, um azul, um de púrpura e um branco; timbre: um castelo do mesmo com ũa das bandeiras alvorada". Segundo Damião de Góis na Crônica do felicíssimo rei Dom Emanuel (1566-67, primeira parte, capítulo 100), estas armas foram concedidas pelo rei de Cochim a Duarte Pacheco em 1504. Na carta de brasão, que o cronista copia, descrevem-se assim: "um escudo vermelho, por sinal de muito sangue que dos de Calecut derramou nesta guerra, e dentro nele lhe dou cinco coroas d'ouro em quina, por sinal de cinco reis que nela desbaratou, e a bordadura deste escudo lhe dou branca com ondas azues e oito castelos nela, de madeira verdes, armado n'ágoa, sobre dous navios rasos cada castelo, por duas vezes que o combateram com estes oito castelos e d'ambas os desbaratou; dou-lhe sete bandeiras de ponta ao derredor deste escudo, três vermelhas e duas brancas e duas azues, por sete combates que lhe el-rei de Calecut deu em pessoa e em todos sete o desbaratou e por sete bandeiras que lhe tomou das mesmas cores e feição; e dou-lhe um elmo de prata aberto, guarnecido d'ouro e vermelho; e por timbre um castelo do mesmo teor e nele ũa bandeira vermelha de ponta". Portanto, Coelho é que diverge.

9. Os da Grã trazem "em campo de ouro ũa águia vermelha estendida; timbre: a mesma águia".

10. Os Tibaus trazem "em campo vermelho ũa árvore verde com raízes de prata e dous leões de ouro trepantes; timbre: um dos leões com um ramo da árvore nas mãos". Coelho é que diverge.

11. Os Coelhos de Nicolau Coelho trazem "em campo de vermelho um leão de ouro rompente, armado de azul, com um pé n'água, entre duas colunas de prata, que estão sobre montes verdes, e em cada ũa um escudinho azul com as cinco quinas de Portugal e ao pé do escudo o mar com ũa duas naus; timbre: meio leão de ouro azul, armado de vermelho, com ũa das colunas nas mãos". Coelho é que diverge.

12. Os Patalins trazem um "escudo franchado: o primeiro de ouro com quatro palas cinco faixas azuis; o segundo de vermelho com um castelo de ouro de prata; e assi aos contrários; timbre: um dos castelos das armas". Coelho é que diverge.

20/06/24

TESOURO DE NOBREZA (XXVI)

Armas das famílias (X).

Do Tesouro de nobreza (1675):

Confira-se a postagem introdutória no que diz respeito às descrições e aos critérios de edição.

Fólio 53 – 1. Alvarengas; 2. Arnaus; 3. Barbudos; 4. Botados; 5. Curvos, Corvachos e Corvos; 6. Cordovil; 7. Castilhos; 8. Cogominhos e Chaves; 9. Carvalhais; 10. Dragos; 11. Escovar; 12. Esteves.
Fólio 53 – 1. Alvarengas; 2. Arnaus; 3. Barbudos; 4. Botados; 5. Curvos, Corvachos e Corvos; 6. Cordovil; 7. Castilhos; 8. Cogominhos e Chaves; 9. Carvalhais; 10. Dragos; 11. Escovar; 12. Esteves.

1. Os Alvarengas trazem "o campo de veiros de prata e azul e três faixas de vermelho; e por timbre um leão vermelho rampante, vestido de veiros".

2. Os Arnaus trazem "em campo de prata seis leões negros rompentes, armados de vermelho, em duas palas; timbre: um dos leões".

3. Os Barbudos trazem "em campo de ouro cinco estrelas vermelhas; e por timbre: dois braços de leão de ouro em aspa com raios vermelhos em as mãos".

4. Os Botados trazem "um escudo esquartelado: ao primeiro e último, as duas águias reais de Sicília batalhantes; e em o segundo e terceiro, três canos de prata, vertendo água, em campo azul; e por timbre meia águia negra, picada de ouro, voando dos peitos para riba".

5. Os Curvos, Corbachos e Corvos trazem "em campo de ouro três corvos negros em roquete; timbre: um dos corvos".

6. Os Cordovis trazem "em campo vermelho ũa oliveira verde com raízes de prata e azeitonas d'ouro em um terrado verde e perto, ao pé dela, um lebréu de prata com ũa coleira azul, guarnecida de ouro, com cordão do mesmo; timbre: outro lebréu semelhante".

7. Os Castilhos trazem "em campo verde um castelo de prata com portas lavradas de negro e em cima da torre do meio ũa flor de lis d'ouro e à porta do castelo dois lebréus passantes de prata com coleiras vermelhas, presas com ũas cadeias de ouro, que saem das bombardeiras do castelo; timbre: um dos lebréus".

8. Albergaria dá aos Cogominhos "cinco llaves de plata en campo rojo; y por timbre dos de las mismas, ligadas en aspa con un torzal rojo" e aos Chaves, "cinco llaves de oro en campo rojo; y por timbre dos dellas, puestas en aspa y atadas con un torzal rojo", o que Coelho traduz fielmente: "cinco chaves de prata em campo vermelho; timbre: duas chaves das armas, postas em aspa, atadas com um torçal vermelho" e "em campo vermelho cinco chaves de ouro; timbre: duas delas em aspa, atadas com um torçal vermelho", mas aqui junta uma linhagem e a outra sob as armas dos Chaves.

9. Os Carvalhais trazem "escudo partido em pala: em o primeiro, um carvalho ou azinheiro verde, rodeado de água, e no segundo, ũa torre de prata, lavrada de negro, assentada sobre água, tudo em campo vermelho; timbre: a torre com um ramo de carvalho, que lhe sai de dentro".

10. Os Dragos trazem "em campo vermelho dois dragos de prata passantes com as cabeças viradas para trás; timbre: um dos dragos".

11. Os Escovares trazem "cinco escovas azuis em campo de prata com cintas vermelhas em os cabos; timbre: um braço vestido de verde azul com ũa das escovas na mão".

12. Os Esteves trazem "em campo de púrpura ũa águia de prata estendida, armada de negro; timbre: a mesma águia". Estas armas foram concedidas por Dom Afonso V a Lopo Esteves em 1471. Na carta de brasão, descrevem-se assim: "ũu escudo de color de púrpura ou d'amatista e ũa águia estendida branca ou de prata com o bico e pernas pretas".

Fólio 54 – 1. Mendanhas; 2. Garros; 3. Esparragosas; 4. Albernaz; 5. Azinhal e Azinheiro; 6. Altero; 7. Badajoz; 8. Alvos; 9. Sernige; 10. Picanços; 11. Cavaleiros; 12. Vila Nova de Mestre Pedro de Vila Nova.
Fólio 54 – 1. Mendanhas; 2. Garros; 3. Esparragosas; 4. Albernaz; 5. Azinhal e Azinheiro; 6. Altero; 7. Badajoz; 8. Alvos; 9. Sernige; 10. Picanços; 11. Cavaleiros; 12. Vila Nova de Mestre Pedro de Vila Nova.

1. Albergaria dá aos Mendanhas "león de negro en campo de plata; orla azul y sobre orla roja y entre ellas cotiza de oro; por timbre, tres saetas de las armas en roquete, atadas con torzal de plata" e adverte que "aquí me parece advertir el yerro en que algunos han caído, dándole por armas las de los Abendaños, linaje noble de Galicia, que son en escudo azul, camisa morisca y tres saetas hincadas en ellas con las astas ensangrentadas". Coelho tradu-lo fielmente: "em campo de prata um leão negro e orla azul e sobre orla vermelha e antre elas cotica de ouro; timbre: três setas em roquete, atadas com torçal de prata" e "aqui me parece advertir o erro em que alguns hão caído, dando-lhe por armas as dos Bendanhos, linhagem nobre de Galiza, que são em campo azul camisa mourisca e três setas fincadas nelas com as hástias ensanguentadas", mas aqui incorre no erro.

2. Os Garros trazem "em campo azul ũa onça d'ouro saltante, armada de negro"; timbre: a onça. Estas armas foram concedidas por Dom Afonso V a Nuno Martins Garro em 1475. Na carta de brasão, descrevem-se assim: "ũu escudo de campo azul e, em o meo, ũa onça d'ouro".

3. Os Esparragosas trazem "em campo azul um castelo uma torre de prata coberta de escaques de prata e negro, lavrada de negro, com portas verdes e um leão de ouro rompente à porta, desarmado; timbre: o castelo com um ramo de esparragueira de ouro florido, que sai da torre". Estas armas foram concedidas por Dom João III a Cristóvão Esteves de Espargosa em 1533. Na carta de brasão, descrevem-se assim: "ũu campo azul e nele ũu castelo de prata, guarnido de preto, com as portas de verde fechadas, e ũu leão d'ouro com a mão nas ditas portas; e elmo de prata aberto, guarnido d'ouro; e por timbre o mesmo castelo com um ramo d'espargueira d'ouro florido na torre da menagem". Portanto, Coelho é que diverge.

4. Os Alvernazes trazem um "escudo esquartelado: o primeiro e último de azul e um ramo de carapeteiro de prata de sete pontas e o segundo e terceiro de prata com o mesmo carapeteiro azul; timbre: um ramo do escudo azul, florido de prata". Coelho converge.

5. Os Azinhais e Azinheiros trazem um "escudo esquartelado: o primeiro e último, em campo de prata ũa azinheira verde; e no segundo e terceiro, em campo de ouro cinco estrelas vermelhas de oito pontas"; timbre: uma das azinheiras.

6. Os Alteros trazem "xaquetado de ouro e vermelho de quatro peças em faixa; timbre: meio leão vermelho rampante, xaquetado d'ouro". Coelho é que diverge.

7. Os de Badajoz trazem "em campo de ouro um São João Batista descalço com capa vermelha e um castelo de prata na mão direita, com frestas e portas, lavrado de negro; timbre: o mesmo castelo".

8. Os Alvos trazem "um leão de ouro rampante em campo azul e ũa barra vermelha com três flores de lis rosas de prata, atravessada por meio do leão; timbre: o mesmo leão com ũa flor de lis na mão duas asas de púrpura, cada uma com uma rosa das armas". No Tesouro da nobreza de Portugal (1783), a banda está perfilada de ouro e as asas, pintadas de vermelho.

9. Os Serniges trazem um "escudo azul de prata, um monte de ouro de seis cabeças com três ramos verdes, floridos de vermelho, e no alto dele um perfil que o divide um chefe azul com um banco vermelho de quatro pés entre três flores de lis de ouro; timbre: ũa cabeça de dragão verde, picada d'ouro, com um coração vermelho entre os dentes, gotado de sangue". Estas armas foram confirmadas por Dom Manuel I a Jerônimo Sernige em 1515. Na carta de brasão, descrevem-se assim: "escudo de prata com seis montes de terra e no maior monte e nos dos cabos três ervas verdes, picadas d'ouro, e em cada erva ũa frol vermelha de cinco folhas e ũu chefe azul com três frores de lis d'ouro e ũu labeo vermelho, perfilado d'ouro, com quatro pendentes; elmo de prata aberto; paquife de prata e vermelho e verde; e por timbre o pescoço de ũa serpe verde, picado d'ouro, e na boca ũu coração vermelho". Portanto, houve mau entendimento tanto por parte de Albergaria como de Coelho.

10. Os Picanços trazem "ũa moreira verde em campo de prata; timbre: um picanço de sua cor, negro, sobre a mesma árvore".

11. Os Cavaleiros trazem "em campo vermelho um leão d'ouro pardo e um chefe de azul com três flores de lis d'ouro"; timbre: um leão nascente de ouro com uma das flores de lis na espádua.

12. Estas armas foram concedidas por Dom João III a Pedro de Vila Nova em 1538. Na carta de brasão, descrevem-se assim: "um escudo de verde com ũa bicha per nome tiro com a língua de vermelho e o rabo revolto pera cima, com os pés e picado d'ouro; elmo de prata çarrado e guarnido d'ouro; paquife d'ouro e de verde; e por timbre o meio tiro".

Fólio 55 – 1. Bocarro; 2. Torneios; 3. Baleatos; 4. Brandão de Duarte Brandão; 5. Pinheiros de Andrade; 6. Aragões; 7. Áustrias de André Rodrigues de Áustria; 8. Vermudes; 9. Colaço; 10. Caldas; 11. Trancosos; 12. El-Rei de Congo, dadas por el-Rei Dom Manuel.
Fólio 55 – 1. Bocarro; 2. Torneios; 3. Baleatos; 4. Brandão de Duarte Brandão; 5. Pinheiros de Andrade; 6. Aragões; 7. Áustrias de André Rodrigues de Áustria; 8. Vermudes; 9. Colaço; 10. Caldas; 11. Trancosos; 12. El-Rei de Congo, dadas por el-Rei Dom Manuel.

1. Albergaria menciona os Bocarros e dá as suas armas no apêndice, que Coelho não traduz: "en campo de plata, cruz roja y en medio un rostro en un escudillo de plata y orla roja". Por timbre, a cabeça.

2. Albergaria menciona os Torneios e dá as suas armas no apêndice, que Coelho não traduz: "cinco espadas de plata con las guarniciones y los puños de oro en campo azul rojo". Por timbre, um braço armado, empunhando uma das espadas. Coelho converge.

3. Albergaria menciona os Baleatos e dá as suas armas no apêndice, que Coelho não traduz: "en campo de plata azul, torre azul de plata entre dos venablos verdes, hierros de su color, y al pie de la torre dos ballenatos sobre agua". Por timbre, um dos baleatos. Coelho é que diverge.

4. Os Brandões de Duarte Brandão trazem um "escudo azul, duas serpes de ouro, armadas de vermelho, pescoços e rabos liados um com outro, batalhantes; e timbre: meio cavalo uma das serpes voante". Coelho converge.

5. Os Pinheiros de Andrade trazem "os cinco pinheiros (dos Pinheiros) e no alto do escudo um chefe com as armas dos Freires de Andrade"; timbre: uma das cabeças de serpe com um dos pinheiros, que lhe sai pela boca.

6. Os Aragões trazem de ouro com quatro palas de vermelho; timbre: um leão de púrpura, armado e lampassado de vermelho. São, na verdade, as armas antigas dos Limas.

7. Os Áustrias de André Rodrigues trazem um "escudo partido em pala: o primeiro de ouro com ũa meia águia negra estendida, armada de vermelho; o segundo de vermelho com duas faixas de prata; e timbre: ũa cabeça e garganta de águia, pico de ouro e língua vermelha um cavalo nascente de vermelho". Coelho é que diverge.

8. Os Bermudes trazem um "escudo partido em pala com sete redomas de ouro cobertas em campo vermelho à parte direita e na outra xaqueles de verde e ouro ouro e verde de cinco peças em faixa; timbre: um leão nascente vermelho com ũa redoma na mão direita". Coelho converge.

9. Os Colaços trazem um leão de ouro, armado e lampassado de azul, em campo vermelho; timbre: o leão.

10. Albergaria menciona os Caldas e dá as suas armas no apêndice, que Coelho não traduz: "Cinco cipreses verdes en campo de plata". Por timbre, um dos ciprestes.

11. Os Trancosos trazem "em campo azul dois troncos de ouro postos em santor; timbre: um braço armado com um dos troncos em a mão".

12. Estas armas foram dadas por Dom Manuel I a Dom Afonso, rei do Congo. Não se conhece carta de brasão, mas João de Barros relata o fato em Ásia (1552, década I, livro III, capítulo X) e as descreve assim: "uma cruz branca de prata florida em campo vermelho e o chefe do escudo azul e em cada canto do chefe duas vieiras d'ouro, por memória do apóstolo Santiago, e o pé de prata, com mais um escudo dos cinco de Portugal, que é azul com cinco visantes de prata em aspa etc.". No Códice BNP 1118, Albergaria esboça-as e brasona-as como segue: "escudo vermelho, cinco braços armados de prata com mãos de sua cor encarnada e as espadas em elas de prata, cabos d'ouro; chefe azul com ũa cruz no meio pulmelea e nos extremos do chefe, de cada parte, duas vieiras de ouro; e no fundo do escudo um mantelado em triângulo branco com um escudo das armas de Portugal [e] dous ídolos de preto sobre suas peanhas. Por timbre, sobre a coroa d'ouro cinco braços armados com cinco espadas". Coelho parece não ter entendido vários aspectos deste brasão: faz quatro dos braços moventes dos flancos, apontando as espadas ao centro; omite o que Albergaria chama de "mantelado em triângulo branco" e que é, na verdade, um embutido de prata em ponta, pondo o escudete e os ídolos sobre água; faz estes inteiros e pinta-os de ouro; no chefe, a cruz é uma simples cruz solta; por timbre, passa dois dos braços armados em aspa, cada um empunhando a sua espada.

18/06/24

TESOURO DE NOBREZA (XXV)

Armas das famílias (IX).

Do Tesouro de nobreza (1675):

Confira-se a postagem introdutória no que diz respeito às descrições e aos critérios de edição.

Fólio 50 – 1. Figueiroas; 2. Farinhas; 3. Barbas; 4. Severim; 5. Casal; 6. Travaços; 7. Varelas; 8. Calças; 9. Quintal; 10. Pimentas; 11. Velosos; 12. Motas.
Fólio 50 – 1. Figueiroas; 2. Farinhas; 3. Barbas; 4. Severim; 5. Casal; 6. Travaços; 7. Varelas; 8. Calças; 9. Quintal; 10. Pimentas; 11. Velosos; 12. Motas.

1. Os Figueiroas trazem "cinco folhas de figueira verde em campo d'ouro; timbre: um braço vestido de azul vermelho com um ramo de figueira d'ouro de cinco folhas verdes na mão". Coelho converge, mas o azul consta em cartas de brasão do século XVI.

2. Os Farinhas trazem "em campo azul nove besantes ou bolos de prata em aspa antre quatro cruzes de ouro, vazias e floridas; timbre: seis espigas de trigo em aspa, atadas com um listão azul, três de cada banda". Estas armas foram concedidas por Dom Manuel I a João Farinha em 1512. Na carta de brasão, descrevem-se assim: "o campo azul e nove montes de farinha em aspa, antre quatro cruzes d'ouro froridas e vazias e cheas do primeiro; o elmo de prata aberto; e paquife do mesmo elmo, forrado d'azul, e ũa guirlanda d'azul, perfilada d'ouro; e por timbre dous molhos d'espigas em aspa".

3. Os Barbas trazem "em campo de prata ũa cruz negra, vazia e florida, com ũa orla de ramos de hera florida; timbre: meio mouro vestido de verde, com barba larga, toucado de prata, com um ramo de hera na mão".

4. Os Severins trazem um "escudo partido em pala: o primeiro campo de prata, xaquelado ou batalhado de vermelho; e no segundo campo duas barras palas de prata em campo vermelho; timbre: um cavalo nascente vermelho". Coelho converge.

5. Os Casais trazem "em campo de ouro cinco flores de lis vermelhas em aspa; e timbre: ũa das flores de lis com um cardo de ouro sobre a flor do meio". Coelho converge.

6. Os Travaços trazem "em campo vermelho cinco flores de trevo de ouro em aspa; timbre: dois troncos vermelhos com ũa duas das flores das armas no alto". Coelho converge.

7. Os Varelas trazem "cinco bastões verdes em campo de prata, postos em banda, sem que cheguem ao escudo; timbre: meio leão rompente de prata, armado de vermelho, com um bastão na mão direita".

8. Os Calças trazem "em campo azul nove vieiras de ouro, lavradas de preto, postas em três palas; timbre: um chapéu azul com ũa das vieiras nele".

9. Os Quintais trazem "em campo de prata ũa banda xaquelada de vermelho e prata de quatro três peças em faixa e sobre ela ũa cotica negra entre sobre os xaqueles; timbre: ũa cabeça de lobo de prata, xaquelada de vermelho, matizada de negro, com a língua vermelha". Coelho converge.

10. Os Pimentas trazem esquartelado: o primeiro e quarto partidos, o primeiro de ouro com três faixas vermelhas e o segundo de azul com duas faixas de prata; o segundo e terceiro de verde com três vieiras de ouro; timbre: um homem vestido de azul e vermelho com um bastão de ouro na mão.

11. Os Velosos trazem "em campo vermelho um castelo uma torre de prata com três torres e em cima delas três flores de lis de ouro com portas e lavores negros e ao pé um açor armado de ouro com ũa perdiz entre as unhas; timbre: um açor com a perdiz na mão direita a torre e a perdiz no alto dela". Coelho é que diverge.

12. Os Motas trazem "cinco flores de lis de ouro em campo verde; timbre: ũa das flores de lis entre dois penachos verdes, guarnecidos d'ouro".

Fólio 51 – 1. Loronhas; 2. Lopo Rodrigues Camelo; 3. Maracotes; 4. Búzios; 5. Calvos; 6. Menelaus; 7. Duarte Coelho; 8. Botafogo; 9. Alfaro; 10. Covas e Covos; 11. Godins; 12. Garcias de Gondim.
Fólio 51 – 1. Loronhas; 2. Lopo Rodrigues Camelo; 3. Maracotes; 4. Búzios; 5. Calvos; 6. Menelaus; 7. Duarte Coelho; 8. Botafogo; 9. Alfaro; 10. Covas e Covos; 11. Godins; 12. Garcias de Gondim.

1. Os Loronhas trazem "escudo partido em pala: o primeiro de prata com meia flor de lis de ouro, pegada a meia rosa vermelha em o alto; e no segundo de verde com meia flor de lis de ouro e meia rosa vermelha ao pé; e no alto ũa pomba de prata voando; timbre: a mesma pomba volante". Estas armas foram concedidas por Dom João III a Fernão de Loronha em 1532. Na carta de brasão, descrevem-se assim: "ũu escudo partido em pala: a primeira parte de prata e nela, na cabeça, ũa mea frol de lis d'ouro, pegada com mea rosa vermelha, e a outra parte de verde com a mesma frol de lis d'ouro, pegada com mea rosa vermelha, e a outra parte de verde com a mesma mea frol de lis d'ouro e mea rosa vermelha no pee e na cabeça ũa pomba de prata voando; elmo de prata sarrado; paquife de prata e verde; por timbre, a mesma pomba".

2. Os Camelos de Lopo Rodrigues trazem "em campo verde ũa ribeira em faixa antre ũa estrela e ũa flor de lis de ouro em contrabanda e à parte direita um braço vestido de brocado com letras que dizem Rei, que está tirando do rio com a mão outro braço vestido de azul; timbre: o braço d'el-Rei com ũa estrela na mão". Estas armas foram concedidas por Dom Sebastião a Lopo Rodrigues Camelo em 1576. Na carta de brasão, descrevem-se assim: "o campo verde e ũa ribeira em faixa, antre ũa estrela e ũa frol de lis d'ouro em contrabanda, e à parte dereita um braço vestido de brocado com letras que digam Rei, que está tirando da ribeira com a mão outro vestido d'azul; elmo de prata çarrado, guarnido d'ouro; paquife d'ouro e azul e prata e verde; e timbre: o braço azul com a estrela na mão".

3. Os Maracotes trazem um "escudo esquartelado: o primeiro e último de prata com um touro passante vermelho, armado d'ouro e unhas negras; os outros xaquetados de prata e vermelho de quatro peças em faixa; timbre: um dos touros das armas".

4. Albergaria menciona os Búzios e dá as suas armas no apêndice, que Coelho não traduz: "escudo jaquelado de oro y azul de piezas menudas y sobre todo tres palas rojas; por timbre, dos bocinas de oro en aspa, atadas con un torzal azul rojo". Coelho é que diverge.

5. Os Calvos trazem um "escudo esquartelado: o primeiro e último, cinco fivelas de prata em campo vermelho; e o segundo e terceiro, cinco vieiras de prata em campo azul; e sobre todo um escudo de ouro com um leão de sua cor; timbre: o mesmo leão passante".

6. Os Menelaus trazem "em campo vermelho, serpe de prata, picada de verde, amedrontada de ũa águia d'ouro, armada de azul, que está sobre ela; timbre: meia águia d'ouro estendida, volante". Estas armas foram concedidas por Dom Filipe I a João de Menelau em 1582. Na carta de brasão, descrevem-se assim: "campo vermelho e ũa serpe de prata, picada de verde, amedrontada de ũa águia d'ouro, armada de azul, que está sobre ela; elmo de prata aberto, guarnecido d'ouro; paquife d'ouro e vermelho e prata e vermelho; e por timbre ũa meia águia d'ouro voando".

7. Os Coelhos de Duarte Coelho trazem "em campo de ouro um leão de púrpura passante com ũa cruz de sua cor, assentada em um pé verde, e um médio chefe de prata com cinco estrelas vermelhas com os raios de ouro e ũa bordadura azul com cinco castelos cobertos de prata, lavrados de negro; elmo de prata aberto (que denota antiguidade da nobreza), guarnecido de ouro; e por timbre o mesmo leão com ũa estrela de prata na espádua um dos castelos". Estas armas foram concedidas por Dom João III a Duarte Coelho em 1545. Na carta de brasão, descrevem-se assim: "o campo d'ouro e um lião de púlpara passante e ũa cruz de sua cor, firmadas em um pé de verde, e um chefe de prata com cinco estrelas de vermelho, afogueadas d'ouro, e ũa bordadura d'azul com cinco castelos de prata cubertos, com as portas e frestas e lavrados de preto; elmo de prata aberto, guarnido d'ouro; paquife d'ouro e púlpara; e por timbre o mesmo lião". Portanto, Coelho é que diverge.

8. Os Botafogos trazem "nove folhas de hera verdes em três palas em campo de prata; timbre: ũa torre de prata lançando fogo".

9. Os Alfaros trazem "em campo vermelho três gargantas de serpes de prata com as línguas vermelhas, assentadas em pala e atadas com um torçal verde; timbre: as mesmas, que saem do elmo".

10. Os Covas e Covos trazem "em campo de ouro ũa serpe de sua cor com a língua vermelha, saindo de ũa cova, com orla azul de oito aspas d'ouro; timbre: meia serpe".

11. Os Godins trazem "escudo xaquetado de ouro e vermelho de cinco peças em faixa; timbre: duas asas de prata vermelhas". Coelho é que diverge.

12. Os Garcias de Gondim trazem "três leopardos vermelhos passantes, armados de negro azul, em campo de prata; timbre: um dos leões das armas". Coelho converge.

Fólio 52 – 1. Feios; 2. Bezerras; 3. Beças; 4. Lanções e Lanças; 5. Barrigas; 6. Cão; 7. Cabeças; 8. Canelas; 9. Sobrinhos; 10. Seabras; 11. Loureiros; 12. Rangéis.
Fólio 52 – 1. Feios; 2. Bezerras; 3. Beças; 4. Lanções e Lanças; 5. Barrigas; 6. Cão; 7. Cabeças; 8. Canelas; 9. Sobrinhos; 10. Seabras; 11. Loureiros; 12. Rangéis.

1. Os Feios trazem "em campo vermelho três bandas azuis, acoticadas de ouro; timbre: ũa aspa de ouro com um ramo de figos, florido de ouro".

2. Os Bezerras trazem "em campo verde duas bezerras passantes de ouro com cornos; timbre: ũa das bezerras das armas".

3. Os Beças trazem "em campo de ouro seis faixas vermelhas e orla vermelha, cheia de crescentes de prata; e por timbre meio lobo vermelho com um dos crescentes na espádua".

4. Os Lanções e Lanças trazem "escudo verde com cinco lanças em banda, os ferros de prata e hástias d'ouro; timbre: três lanças em roquete, atadas com um torçal d'ouro". Coelho traduz mal ("atadas con listón verde") e diverge.

5. Os Barrigas trazem "em campo vermelho um castelo uma torre torreada de prata, assentada sobre ũa rocha, com um rio pelo pé, a torre do meio levantada e lavrada de negro e ũa bandeira de Cristo alvorada por a fresta da torre; timbre: o mesmo castelo uma torre de prata e a bandeira de Cristo no alto dela". Estas armas foram concedidas por Dom Manuel I a Lopo Barriga em 1515. Na carta de brasão, descrevem-se assim: "o campo vermelho e um castelo de prata, com as portas e frestas de negro, sobre pena talhada, cercado de água; elmo de prata cerrado; paquife de prata e vermelho; e por timbre o mesmo castelo". Portanto, tanto Albergaria como Coelho divergem.

6. Os Cães trazem "em campo verde duas colunas de prata, cada ũa com sua cruz azul no alto, assentadas sobre penhascos; e timbre: as mesmas colunas ou padrões, atados com um listão verde, passados em aspa". Estas armas foram concedidas por Dom João II a Diogo Cão em 1484, mas não estão descritas na carta de brasão. Coelho converge nas armas e diverge no timbre.

7. Os Cabeças trazem "em campo de prata azul dez roeles azuis besantes de prata; orla vermelha do escudo e no alto dela três cabeças de mouro, a do meio com turbante de prata e azul, que é de alcaide, e as outras com barbas negras, e em cada lado da orla ũa escada de ouro e ambas sustentadas de braços armados de prata; timbre: a cabeça com o turbante, pendurada pela mão de um braço pelos cabelos". Coelho converge.

8. Os Canelas trazem um "escudo partido em aspa: no primeiro quartel, de prata ũa flor de lis azul; e no segundo verde com um escudinho de prata com cinco palas vermelhas; e assi aos contrários; timbre: meio grifo azul com as asas e bico de prata e um dos escudinhos, pendente do bico por um listão verde". Coelho inverte os quartéis e é quem diverge.

9. Os Sobrinhos trazem um "escudo esquartelado: no primeiro e último, de vermelho com ũa torre de prata, lavrada de preto; e nos mais, um casco de prata em campo verde e sobre ele ũa flor de lis d'ouro; timbre: um leão vermelho com um casco das armas na cabeça e ũa flor de lis na espádua".

10. Os Seabras trazem "em escudo vermelho dois leões batalhantes de ouro e em cima ũa coroa real, que os coroa, com um S entre eles; orlado de cadeia negra, cerrada com um cadeado, em campo de prata"; timbre: um dos leões nascente com o cadeado na mão. Coelho é que diverge.

11. Os Loureiros trazem "escudo esquartelado: em o primeiro, em campo vermelho um castelo de prata com ũa escada de ouro; o contrário partido em pala: o primeiro de ouro com ũa bandeira verde, hástia vermelha de ouro, ferro de sua cor; o segundo de vermelho com ũa bandeira de prata, hástia de ouro e ferro de sua cor; e o segundo do primeiro campo vermelho e terceiro com as armas dos Figueiredos; timbre: duas mãos de leão em aspa com duas folhas de figueira em elas". Estas armas foram concedidas por Dom João III a Luís de Loureiro em 1551 Na carta de brasão, descrevem-se assim: "o escudo esquartelado: ao primeiro, de vermelho com ũa cidade de prata, com portas e frestas, lavrado de preto e ũa escada d'ouro, arrimada a ela; do contrairo partido em pala e o primeiro d'ouro e ũa bandeira verde com hástea de vermelho em pala e o ferro de prata e o segundo de vermelho com outra bandeira ou confalom de prata e hástea d'ouro e o ferro de sua cor e o segundo do primeiro de vermelho com cinco folhas de figueira de verde em aspa, perfiladas e com os troncos d'ouro, e assi o contrário; elmo de prata aberto, guarnido d'ouro; paquife de prata e vermelho e ouro e verde; e por timbre dous braços vermelhos de lião em aspa, cada ũu com sua folha das armas na mão e, em meo deles, o alcaide d'Azamor da cinta pera riba, vivo com as mãos atadas com ũu cordão d'ouro". Portanto, tanto Albergaria como Coelho divergem.

12. Os Rangéis trazem "em campo de prata azul ũa flor de lis azul de prata; orla de ouro com sete romãs verdes, abertas de vermelho; timbre: um ramo de romeira com três romãs". Coelho converge.